"Surfar é uma arte e há muitas linhas diferentes para desenhar em uma onda" Kelly Slater







segunda-feira, 17 de maio de 2010

Finalmente, paz...

Sábado foi dia de surfe.

A gripe maneirou e mesmo com o nariz ruim não Sampa não conseguiu me segurar e ficou para trás no retrovisor do carro. A cada quilometro longe da selva de pedra parecia um alivio, simplesmente por que a imagem do estresse estava distante.

A chegada na praia é sempre um evento a parte, aquela puta apreensão para ver se tem ou não tem onda, para ver se a previsão acertou ou não, é sempre uma mistura e pânico ao descer do carro e checar o horizonte.

Dessa vez elas estavam lá, e estavam maravilhosas.

Corri de volta para o carro e em um pulo já estava lá remando, eu e meu irmão, loucos para surfar e surfar. O que realmente aconteceu, foi uma das melhores sessões de surfe do ano, tinha simplesmente altas ondas.

Quando furei a última onda, surge uma parede enorme se formando bem a minha frente, olho para meu irmão e ele só manda, “inaugura a manha mano!”, desci aquela onda ainda meio ofegante da remada ao fundo, mando uma rasgada na crista da onda, e termino me jogando já que a onda não me esperou para a finalização.

Sacode, sacode, sacode, e oxigênio, oh delícia, nada como uma onda animal e essa sensação do oxigênio rasgando a garganta e os pulmões.

Amanha foi toda assim, um surfando e o outro assistindo, cada um fazendo o que sua habilidade permite, e arrepiando as ondas. Direitas, esquerdas, água voando contrastando com a luz do sol.

Dessa vez foram poucas horas de surfe, ao contrário do que estávamos acostumados. Geralmente 4 horas no mar é pouco, dessa vez ficamos um pouco mais de 2 horas e meia. Mas a sensação foi de surfar horas e horas.

Fazia muito tempo que depois de uma manha de surfe eu não ficava com a sensação das ondas, do mar, das manobras em minha mente, fazia tempo que não saia tão aliviado do mar, fazia tempo que não surfava e me conectava tanto com o mar. Fazia tempo...

A volta foi animada, o som estava em um volume mínimo, e o que embalou a volta foram altos diálogos, sobre um monte de temas que muito não importavam, mas acho que a saudade de 2 irmãos que pouco se vêm foi o que motivou tantos assuntos, tantas risadas, e tantos micro-momentos de silêncio.

Foi com toda a certa a viagem mais sensacional nos termos de sensações vividas dos últimos tempos, simplesmente por não ter sido nada forçado, nada sério, nada com que se estressar...

“Altas ondas” era tudo o que eu achava que necessitava...

Eu necessitava fugir um pouco e precisava da companhia do meu irmão para isso, e claro um mar perfeito... Precisava de uma junção de fatores, que definitivamente aconteceram nessa manha ensolarada no litoral paulista.

Os: Feliz aniversário maninho, que amanha (18/05) seja um grande dia para ti, que esses 21 aninhos seja muito felizes, cheios de amor, carinho, surfe, música, cerveja, festas, boas notas, de bons trabalhos, e como não de grana! Parabéns velho!!! uhuuuuuu

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